O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas empresas de Pesca de Santa Catarina (Sitrapesca) Henrique Pereira voltou a defender a área de manejo para as espécies que compõe a portaria 445. A defesa ocorreu durante uma reunião com a Diretora do Departamento de Conservação e Manejo de Espécies do Ministério do Meio Ambiente, Mônica Brick Peres, a Chefe de Unidade de Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Rossana Evangelista Santana e o analista ambiental do ICMBio, Júlio Rosa, na sede do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sinpidi).
O encontro foi solicitado pelo Instituto com o onjetivo de abrir um canal de comunicação com os armadores de pesca da modalidade espinhel de superfície. Na ocasião, foram explicadas as atuais regras para atividades pesqueira nas áreas do Arquipélago Trindade e Martim Vaz e do Monte Colúmbia.
O presidente do Sitrapesca aproveitou a oportunidade para defender reivindicações antigas. “Tenho defendido a área de manejo para 445. A proposta é que seja a partir de três milhas da praia, combinando a distância em milhas na latitude e 200 milhas na longitude, para que fora da área de manejo os peixes que compõe a 445 que chegarem mortos na embarcação possam ser trazidos para terra e dividir 50 % para pesquisas do governo e os outros 50% para pescadores e armadores”, explica Pereira.
Para o representante dos pescadores, só assim o absurdo dos descartes poderá ser evitado. “Com isso conseguiremos manter também o defeso das espécies”, afirma.